Caminhada marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


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“Faça Bonito: Proteja nossas Crianças e Adolescentes”. Foi com este tema que a Secretaria Municipal da Assistência Social realizou uma grande caminhada pelas ruas e avenidas da cidade, com o propósito de alertar e chamar a comunidade portuense para combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. O evento aconteceu na última sexta-feira, 17.

O prefeito Joaquim Maia, a primeira-dama Aline Maia, autoridades locais, servidores de várias pastas e a própria comunidade se engajou na causa.

 

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Dados da secretaria municipal da Assistência Social apontam que do início do ano até esse mês, cerca de 30 crianças foram abusadas sexualmente no município.

Verônica Fontoura, secretária da Assistência Social, falou da atenção que as famílias devem ter com as crianças, para que saibam discernir cada comportamento.

“A criança que está sendo abusada começa a se isolar, e até mesmo ficar agressiva. Esses são fatores que devem chamar a atenção dos pais ou responsáveis pelos menores. A Prefeitura de Porto Nacional vem desenvolvendo ações estratégicas que tem dado resultado, como por exemplo, encorajar as vítimas a procurar os pais e eles, a buscarem ajuda nos centros de acolhimento,” explicou a secretária.

 

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Casa de Acolhimento Tia Messias Braga

O município conta com a Instituição de Acolhimento Tia Messias Braga, que acolhe crianças e adolescentes que sofrem ou já sofreram qualquer tipo de violência. Isso através de denúncias. O local oferta proteção para esse público que sofreu violação de seus direitos.

A coordenadora da Casa, Raquel Cavalcante de Sousa, explicou que o município tem todo o suporte para atender esses menores que foram e que são vítimas de violência.

“Quando a criança ou o adolescente vai para a Casa, são recebidos de forma acolhedora por todos os profissionais que ficam à disposição. São psicólogos, assistentes sociais e outros técnicos competentes para atuarem na área,” pontuou.

Caso Araceli

O movimento organizado pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) lembrou, durante a caminhada, a história do dia 18 de maio de 1973, quando uma menina de oito anos de idade foi sequestrada, violentada e assassinada, no Estado do Espírito Santo.

Após seis dias desaparecida, seu corpo foi encontrado carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos.

Denuncie

Além da prevenção, o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes também exige que os casos sejam denunciados. As denúncias devem ser feitas no Conselho Tutelar, delegacias especializadas, CRAS, CREAS, Polícias Militar, Federal ou Rodoviária.

O Disque Denúncia Nacional é feito através do número 100.

 

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Texto: Mychelle Tauane

Fotos: Dornil Sobrinho

Secretaria Municipal de Comunicação