Prevenção e tratamento de sífilis são temas de capacitação de profissionais da Saúde de Porto Nacional

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A Prefeitura de Porto Nacional, por meio do SAE – Serviço Assistência Especializada da Secretaria Municipal da Saúde, realizou na manhã desta quinta-feira, 17, uma capacitação sobre sífilis voltada aos médicos e enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde do Município. A capacitação aconteceu na sala de reuniões da Secretaria e foi organizada pela Enfermeira Andyslea Ribeiro, Coordenadora do IST/HIV/AIDS.

Sífilis na gestação  

De acordo com a médica do SAE e responsável pela capacitação, Maribel Fernandez, o evento visa atualizar as informações relacionadas à sífilis congênita.  

“A Sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica e de evolução crônica, a transmissão pode ser através de relação sexual, mãe para filho ou sanguínea, e segundo dados do Ministério da Saúde ela cresceu 220% no Brasil, sendo que a sífilis congênita, de mãe para filho tem alcançado números preocupantes. Sendo assim é necessário capacitarmos nossos profissionais de saúde com informações formas de prevenção para que possamos conter o avanço da doença. A prevenção requer um pré-natal adequado, pois é uma doença de fácil detecção e passível de cura, desde que a mulher seja tratada rápida e adequadamente. Antes da gravidez, a sífilis pode ser prevenida com o uso de preservativos”, explicou Maribel.

 

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Tratamento adequado

Segundo a Coordenadora do SAE – Serviço de Assistência Especializada, Lelice de Souza, a capacitação visa dá uma maior dinâmica sobre o tratamento da doença e seus métodos de prevenção, visando melhorar ainda mais os serviços prestados pelos profissionais de saúde.

“A Drª. Maribel explanou aos nossos médicos e enfermeiros sobre métodos de prevenção e apresentou ainda dados e números sobre a sífilis congênita. Sabemos que o diagnóstico precoce via teste rápido e a atenção adequada no pré-natal reduzem a transmissão vertical e diminui as chances do avanço da doença”, pontuou Lelice.

Embora a doença tenha cura e tanto o diagnóstico quanto o tratamento sejam simples e estejam disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, o problema, segundo especialistas, é que grande parte das pessoas com sífilis desconhecem ter a infecção. O fato aumenta o risco de transmissão para os contatos sexuais (parceiros), que devem ser tratados mutuamente para atingir a cura da doença.

 

Texto: Willian da Luz (Secom Porto Nacional)

Fotos: Dornil Sobrinho (Secom Porto Nacional)