A secretaria municipal da Saúde, por meio do Serviço de Assistência Especializada (SAE), promoveu nesta terça-feira, 26, na sede do órgão, uma confraternização de festa junina do Grupo de Autocuidado em Hanseníase, para portadores da doença e para profissionais da saúde. O encontro teve como objetivo aumentar a adesão dos pacientes ao tratamento, proporcionando um momento de lazer e troca de experiências, além de festejar em grupo.
Durante a confraternização, a equipe do SAE transmitiu uma mensagem de acolhimento aos pacientes. O evento contou com a presença da secretária municipal de Saúde, Anna Crystina Brito Bezerra, do coordenador do Programa Municipal de Hanseníase do SAE, Jessy Hamany Sousa Oliveira, da médica especializada do município, Dra. Célia Bastos, da responsável pela consulta de infectologia, Dra Maribel Fernández, da fisioterapeuta Hevelyn Ribeiro, da coordenadora dos programas de saúde, Andisléia Ribeiro Lima, e demais servidores.
Confraternização
“Hoje é só confraternização, e isso é muito importante pra gente agregar o paciente na questão do acolhimento”, refletiu a médica especialista do município na área de hanseníase, Dra Célia Bastos.
O coordenador Jessy Hamany, ressaltou que encontro com o grupo de autocuidado de hanseníase acontece mensalmente com pacientes, ex-pacientes, e familiares, que já trataram hanseníase. “Realizamos esse encontro uma vez por mês, promovemos várias atividades, dentre elas, oficinas e palestras. Mas hoje aproveitando o clima junino, estamos fazendo com o arraiá do SAE”, destacou Hamany.
Atendimento humanizado
De acordo com a fisioterapeuta do Núcleo da Hanseníase, Hevelyn Ribeiro, a formação do grupo de autocuidado se faz relevante diante da necessidade de compreender essa ação no âmbito da humanização do cuidado, um elo entre rede de saúde e usuários. “É um grupo que a gente treina o cuidado em casa pra prevenção de incapacidades, além de vivências, onde cada um tem seu momento de expressar por diversas maneiras, por terapias em grupos, atividades artesanais, rodas de conversas. Nosso objetivo é que cada pessoa ajude a outra, com a experiência vivida. É um grupo de trocas de experiências que a gente percebe que melhora muito a sobrevida do paciente. Quando falo sobrevida, é em relação à sequela. Principalmente, ao preconceito”, disse a fisioterapeuta do SAE.
Texto: Luciana Macedo (Secom Porto Nacional)
Fotos: Eidimarques Vaz (Secom Porto Nacional)