O Cerrado é considerado um bioma que apresenta uma capacidade de suporte considerável ao fogo. Isso porque, apresenta um rápido poder de recuperação, em curto período rebrota após o fogo e atrai diversos animais herbívoros em busca de forragem nova. Algumas espécies como os Anus, Carcarás e Seriemas, seguem as queimadas, e se alimentam de insetos e répteis atingidos pelo fogo. (Cerqueira, revista Mundo da educação). Porém, as queimadas provocadas pelo homem apresentam consequências drásticas para o bioma, isso porque ocorrem em grandes proporções, intensidade e em qualquer época do ano. Acarretam perda na biodiversidade, prejudicando a fauna e a flora do Cerrado. Atualmente, a maioria das queimadas ocorrem através de ações do homem. A intensa ocupação e o desenvolvimento da atividade agropecuária no bioma modificaram sua paisagem, causando perdas inestimáveis na biodiversidade do Cerrado. As queimadas são um tipo de prática agrícola utilizada no meio rural, sendo umas das ações mais antigas realizadas pelo homem. Considerada de baixo custo, a queimada é conhecida por sua rapidez, pois em muitos casos ela é utilizada como uma ferramenta para limpeza e fertilização do solo. Em contrapartida, em alguns casos sua aplicação pode perder o controle, provocando grandes incêndios. Estes que por sua vez causam grandes danos a flora, a fauna. Na zona urbana, a ocorrência de queimadas tem causados grandes danos ambientais, e estes danos estão sendo refletidos em grande escala na saúde humana. Porto Nacional, não diferente dos outros municípios do cerrado tocantinenses, todos os anos trava uma batalha para evitar a ocorrência de queimadas dentro de seu território, com ações de sensibilização da comunidade. Em 13 de maio de 2019, através da Lei 2.432/19 foi instituído o Dia “D”, Dia Municipal de prevenção e combate as queimadas, assim estimulando ações públicas a serem trabalhadas com a comunidade portuenses. As Instruções Normativas do NATURATINS, nº 5 de 20/06/2019, afirma que as ações do "Protocolo Municipal de Prevenção e Controle do Uso do Fogo", tem como finalidade prevenir e minimizar ocorrência de queimadas e incêndios florestais. E que cabe a Gestão Municipal mobilizar, elaborar documento do Protocolo do Fogo e realização das ações, junto aos representantes de entidades públicas e privadas do município e implantar/renovar ações de monitoramento.
O Projeto Fogo Zero foi instituído em 2021, e conseguiu atender 266 famílias através de visitas residenciais na zona rural em 22 localidades de assentamentos/regiões, além de alunos da rede educacional rural.
Realização das atividades de 2022.
Realização das atividades de 2023.