O evento voltado para profissionais da Saúde visa orientar sobre inclusão de gênero e respeito à diversidade
Foto: Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional
A prefeitura de Porto Nacional, em parceria com a Secretaria da Saúde do Tocantins, incluindo o Hospital de Referência do município e o Hospital Materno Tia Dedé, realizam a 1ª Oficina de Diversidade, Igualdade, Equidade, Humanização e Inclusão na Saúde de Porto Nacional. O evento que está acontecendo na diretoria regional de ensino, iniciou nesta segunda-feira, 5, e se estenderá até a terça-feira, 6. O horário é das 08h às 18h.
A secretária municipal de Saúde, Cristiane Nunes, explica que a diversidade deve ser compreendida enquanto uma construção social, pode ser definida como “todo espectro das diferenças humanas”, que podem conter características visíveis como idade, gênero, deficiência e origem étnica, ou aspectos invisíveis, como status socioeconômico, civil e orientação sexual. "E quando tratamos da área da Saúde, essa temática surge como uma questão ainda mais emergencial, uma vez que impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas. Pensando nisso, estamos realizando este evento”, frisou a gestora da saúde municipal.
Foto: Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional- professora doutora no curso de graduação e mestrado em Letras Rubra Pereira de Aráujo
Rubra Pereira de Aráujo, que é uma Mulher Trans, professora doutora no curso de graduação e mestrado em Letras, no Câmpus de Porto Nacional, foi uma das palestrantes e falou sobre tratamento, acolhimento e humanização nas relações com pessoas em variabilidade de gênero. Em um dado momento emocionante de sua fala, ela destacou: “Estou aqui para falar para a humanidade, falar para a humanidade envolve dor, envolve reconhecer as feridas”, ressaltou.
Foto: Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional
A enfermeira da rede estadual, Alessandra de Souza, participou do evento e falou sobre a importância da realização. “Essas oficinas são importantes, uma forma de qualificar todos os profissionais da área da saúde, não só do município mas do estado, redes pública e privada, com isso vamos estar nos qualificando para atender melhor os pacientes e acompanhantes. As pessoas precisam ser acolhidas, e para nós profissionais de Saúde acolher uma pessoa é saber como ela gosta de ser tratada. É saber que ela precisa ser respeitada, independente do seu gênero, da sua etnia, se possui alguma deficiência física, todos merecem respeito e acolhimento”, pontuou.
Presenças
Cristiane Nunes de Oliveira, secretária municipal de saúde, Wilson Pinto de Oliveira, diretor do Hospital de Referência de Porto Nacional, Hélio Barros, diretor do Hospital Materno Tia Dedé, Etiene Fabrin, diretora do Campus UFT/ Porto, Araildes Almeida, diretora regional de educação, Francisco de Assis Neves Neto, assistente especialista de direitos humanos, gênero e sexualidade, coordenador do Programa de Diversidade na Saúde da Secretaria Estadual de Saúde.
Por: Anne Karianny Moreira
Secretaria Municipal de Comunicação