Universidade Federal do Tocantins realiza visita técnica ao Centro histórico de Porto Nacional

 

Os estudantes de Engenharia Civil estiveram no local com professores, representantes da prefeitura municipal e do IPHAN

 

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     Foto: Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional

Na manhã desta quarta-feira, 15, estudantes do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Tocantins ( UFT), visitaram o centro histórico de Porto Nacional. Conforme a diretora municipal de Turismo, Ângela Dantas, que acompanhou todo o percurso, a visita proporcionou aos estudantes a oportunidade de conhecerem melhor e aprimorar os conhecimentos sobre a história e arquitetura do lugar, ampliando a rede de preservação do local.

O lugar é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 2008, possuindo cerca 250 edificações, ruas e praças. 

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     Foto: Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional

Gabriela Pontes Monteiro, arquiteta do Iphan, falou sobre a importância de iniciativas como essa. O Iphan não faz nada sozinho, é um órgão de preservação mas precisa muito da parceria com o município, e também da sociedade. Nesse sentido, a universidade é um importante parceiro que estamos chamando para perto, através de alguns termos de execução descentralizada, que são algumas ações. Estamos chamando professores para apresentar projetos de extensão voltados para o patrimônio de Porto Nacional, para desenvolvermos pesquisas, soluções técnicas, e tentarmos resolver alguns problemas que encontramos aqui nos edifícios”, explicou.

A arquiteta explicou que o que o Iphan faz é tentar manter a história viva, fazendo a preservação dessas edificações históricas.

As pessoas têm dificuldades de entender a importância de regras impostas pelo Iphan, mas quando andamos pelo Tocantins, esses centros mais antigos, vemos que a única coisa que restou é o que está protegido pelo Iphan. Se o Tocantins quer ter uma história própria, se a gente quer contar essa história para as futuras gerações, preservar essa memória coletiva, será através dessa proteção, e aí precisamos da colaboração de todos, inclusive da comunidade, e também dos proprietários compreenderem e entenderem a preciosidade que eles tem nas mãos”, destacou.

 

Por: Anne Karianny Moreira
Secretaria Municipal de Comunicação