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Projeto “Viva Padre Luso”

Preservação da história: primeira oficina do projeto "Viva Padre Luso" começa em Porto Nacional

Capacitação gratuita terá atividades teóricas e práticas, no prédio da COMSAÚDE

Nívea Ayres

07/05/2025

Foto: Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional

A primeira Oficina de Preservação de Patrimônio Cultural, Documental e Audiovisual do projeto “Viva Padre Luso” começou nesta quarta-feira, 07, no prédio da COMSAÚDE. A iniciativa, que foi contemplada pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), conta com o apoio do Ministério da Cultura, da Secretaria Estadual da Cultura e da Prefeitura de Porto Nacional.

A oficina gratuita, composta por duas turmas, tem como foco as técnicas práticas de conservação, digitalização e organização de documentos e registros audiovisuais. Ministrada por especialistas da empresa ArquiTI, sediada em Brasília, a capacitação terá atividades teóricas e práticas, incluindo uso de EPIs e noções sobre legislação de acervos digitais. Segundo os instrutores, a proposta é capacitar agentes locais para atuarem na preservação e divulgação do patrimônio histórico de Porto Nacional, fortalecendo a identidade cultural e evitando a perda de documentos valiosos.

 

 

A presidente da AAPL, Zulmira Cardoso, destacou os planos do projeto. “É com muita alegria que hoje nós estamos iniciando a primeira oficina do projeto ‘Viva Padre Luso’. Serão três oficinas e a primeira é sobre a digitalização do Memorial. Então, com essa oportunidade, nós estamos promovendo a cultura, o turismo religioso e também preservando a memória do servo de Deus, Padre Luso. É uma oportunidade, assim, eu digo assim, é muita gratidão, e contamos com a participação em duas turmas”. 

O arquivista e mestre em Ciência da Informação, Douglas Francisco, da ArquiTI, foi um dos instrutores da oficina. “Vamos discutir um pouco dos métodos de preservação, de digitalização de documentos bidimensionais, que seriam livros, documentos, além de um módulo para abordar um pouco sobre a digitalização tridimensional, sendo uma forma de preservação de objetos 3D, que seriam os objetos que o Padre Luso utilizou, que eram dele. Então, no fim desse projeto, iremos ter um museu virtual onde esses objetos estarão disponíveis para toda a sociedade ver, que vai ser uma forma de trazer o país inteiro para ver a história de Porto Nacional e do Tocantins”, explicou.

A turismóloga da Secretaria da Cultura e do Turismo, Ângela Danta, reforçou o papel da oficina. “É uma oficina para revitalização, para digitalizar tudo sobre o Padre Luso. A gente vai ter documentos em papel, mas também tudo digitalizado, para poder perpetuar a história do Padre Luso. Então, é um ato contemplado pela lei Aldir Blanc, que veio para fazer essa parte de documentar tudo isso”.

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