PREFEITO RONIVON MACIEL REÚNE COM PAIS E PROFISSIONAIS QUE LUTAM PELOS DIREITOS DAS PESSOAS COM AUTISTAS

A reunião aconteceu nesta terça-feira, 11, onde o prefeito Ronivon Maciel solidarizou-se com a causa, além disso, acrescentou o seu apoio em lutar e criar políticas públicas voltadas às pessoas que estão no espectro do autismo.

 

Em busca de fortalecer e buscar políticas públicas aos autistas de Porto Nacional, o prefeito Ronivon Maciel reuniu, nesta nesta terça-feira, 11, com um Grupo de Pais e Mães de filho(a) com autismo, que apresentou propostas nas áreas da saúde, educação e lazer às crianças e pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Na ocasião, o Prefeito Ronivon Maciel, juntamente com a Secretária de Saúde, Lorena Martins, Secretária de Assistência Social, Keila Viana e a Secretária da Educação, Helane Dias Rodrigues,  afirmaram que apoiarão a causa e reunirão com a equipe, a fim de desenvolver ações que contribuam para a qualidade de vida das pessoas autistas.

 
FOTO COM O GRUPO QUE LUTAM PELOS DIREITOS DOS AUTISTAS

 

Dentre das diversas propostas apresentadas pelo grupo, foi a busca de um atendimento multidisciplinar com Assistente social, Neurologista, Psicólogo, Psiquiatra, Fonoaudiólogos, Terapeuta Ocupacional e Nutricionista; suporte medicamentoso fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS); e que atendam em parcerias nas escolas, desde que sejam profissionais capacitados para melhorar o atendimento das pessoas com autismo e suas comorbidades.

“Buscamos a ampliação e melhoria dos atendimentos às crianças e pessoas autistas de Porto Nacional, por isso da importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado com todos os profissionais multidisciplinares. Só assim, eles se desenvolvem e se tornarão pessoas independentes,” explicou a Jéssica Gomes da Costa, que tem uma filho com autismo, o Lucas Gabriel.

REUNIÃO COM PAIS AUTISTAS 2

 

De acordo com a Terapeuta Ocupacional- Especialista em Análise do Comportamento Aplicada, Marcinêis Milhomem, o autismo é um transtorno neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento restrito e repetitivo. Existem comprometimentos em três áreas: grau leve, moderado e o grave /severo.

"O mundo precisa se organizar para tratar essas crianças, Porto Nacional não seria diferente já que temos  casos no município, por isso, precisamos da prevenção para amenizar os prejuízos e de informações em massa  em prol da conscientização,” frisou a profissional que também faz parte do grupo.

O prefeito Ronivon Maciel solidarizou-se com a causa, além disso, acrescentou o seu apoio em lutar e criar políticas públicas voltadas aos autistas. “Vamos sim criar e melhorar políticas públicas já existentes, eu abraço essa causa e toda a sociedade deve defender e entender mais sobre as pessoas com autistas. Além disso, podemos realizar eventos e capacitações aos profissionais”, sinalizou e enfatizou o prefeito.

O grupo é composto por pais que têm filhos autistas e profissionais especializados, e foi criado com um foco de organizar e lutar pelos direitos existentes das pessoas com autismo de Porto Nacional. Também estiveram presentes, os pais Claudiomiro de Souza leite e Roger de Siqueira Souza que expuseram as demandas dos seus filhos autistas. 

 

FOTO 1 SOBRE AUTISTAS

 

 

AUTISMO: O QUE GARANTEM AS LEIS?

O maior marco legislativo para o autismo no Brasil foi a lei federal 12.764/2012, que institui a política nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista.

Sancionada no final de 2012, a lei considera, para todos os efeitos, a pessoa autista como deficiente – ainda que essa palavra não seja comumente aceita entre pessoas que lidam com o autismo – e garante os mesmos direitos que, atualmente, possuem aqueles que têm deficiências físicas. 

Já a lei 12.764/2012, veio somar à LBI (Lei Brasileira de Inclusão – nº 13.146/2015) e à Convenção de Direitos da Pessoa Com Deficiência. Ambas garantem uma série de práticas que buscam incluir pessoas com deficiência de forma justa e igualitária nos espaços sociais.

 

Por Dandara Maria Barbosa/Ascom