Secretaria da Saúde faz alerta no Dia Nacional de Combate ao Tabagismo

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    Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Tabagismo, as unidades básicas de saúde de Porto Nacional, a partir das equipes de Saúde Bucal, junto com os demais trabalhadores organizaram uma série de ações educativas, palestras, blitz sobre a temática e reuniões com objetivo de trabalhar junto à comunidade a promoção da saúde e prevenção de doenças relacionadas ao hábito nocivo de fumar!

     A conscientização é fundamental para o estímulo à adoção de hábitos saudáveis, e para melhoria do estado de saúde e qualidade de vida das pessoas. 

      A secretária da Saúde, Anna Crystina, durante palestra passou a importância de se evitar o contato com o cigarro. “O cigarro não é só nocivo ao fumante, mas também às pessoas que estão próximos, recebendo de forma involuntária o seu mal. Isso se agrava com as gestantes que, se fumantes, devem parar durante a gestação. Precisamos conscientizar a todos dos diversos males que o tabagismo provoca.” Acrescentou a secretária.

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OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o tabagismo como uma epidemia global, responsável por cerca de 6 milhões de mortes anuais, dos quais mais de 600 000 por exposição involuntária à fumaça do tabaco, denominada tabagismo passivo. Esta epidemia, de acordo com a OMS pode matar mais de 8 milhões de pessoas por ano até 2030, caso nada seja feito. A OMS considera que mais de 80% dessas mortes evitáveis estarão entre pessoas que vivem em países de baixa e média renda.

      Há uma tendência histórica de queda na taxa de prevalência de fumantes no mundo todo. No Brasil, esse dado é comprovado pelo Ministério da Saúde (MS) através de pesquisa vinculada a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - Vigitel.

A pesquisa iniciou em 1989 e passou a ser desenvolvida anualmente em 2006. Em 1989 a taxa de prevalência era da ordem de 32% 9 (MS, 1990), desde então vem caindo para 18,8% em 2003 (MS, 2004a); 16% em 2006 (MS, 2007); 16,4% em 2007 (MS, 2008); 15,2% em 2008 (MS, 2009); 15,5% em 2009 (MS, 2010); 15,1% em 2010 (MS, 2011); 13,4% em 2011 (MS, 2012); 12,1% em 2012 (MS, 2013); até chegar em 11,3% em 2013 (MS, 2014).