Roda de conversa sobre literatura sinalizada e palestra sobre a cultura da aviação portuense marcaram o terceiro dia da Semana da Cultura de Porto Nacional  

 

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Quem deu o tom da tarde no Café Literário Cora Coralina nessa sexta-feira, 21, foi a roda de conversa sobre Literatura Surda com o “Sarau de Poemas Sinalizados” refletindo a cidade de Porto Nacional. A apresentação foi realizada pelo projeto de extensão “Arte, performance, literatura e cultura surda no Tocantins”, coordenado pelo curso de Letras-Libras da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

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“Esse projeto surgiu dentro do curso de Letras e Libras da UFT, campus de Porto Nacional. Pretendemos incentivar a produção cultural e artística tanto dos alunos surdos, quanto dos alunos ouvintes pra que possamos sair um pouco da universidade e conhecer mais da cultura da cidade”, explicou a professora da UFT, Thainã Miranda Oliveira, coordenadora do projeto.

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“Como a gente consegue expressar os nossos sentimentos através da língua de sinais? Nesse projeto, desenvolvemos ações mensais pra toda a comunidade, principalmente valorizando a cultura surda e a língua de sinais”, disse Thainã.

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Porto Nacional e a Cultura Aeronáutica

Logo em seguida, quem assumiu o Café Literário foi o portuense, coronel-aviador da Força Aérea Brasileira (FAB), Ricardo Ignácio de Macedo que ministrou a palestra “Porto Nacional e a Cultura Aeronáutica”. A cidade também é vista também como berço da cultura aeronáutica do Tocantins.

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Na oportunidade, o palestrante abordou um pouco da história da aviação do mundo e como ela chegou até Porto Nacional, nos idos de 1930. Sua evolução até os dias de hoje com a construção do aeroporto, a fundação do Aeroclube, e o grande número de pilotos que, inclusive, fizeram da cidade, referência da aviação tocantinense.

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No final, o comandante, apresentou um vídeo com a lista de toda a família aeronáutica da cidade, incluindo aí os já falecidos como uma grande homenagem, por terem deixado um legado importante à sociedade portuense.

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“Porto Nacional foi pioneira na região central do Brasil desde a década de 1930, quando naquela época só existia rota pelo litoral brasileiro”, enfatizou o comandante Inácio.

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Texto: Jornalista Luciana Macedo

Fotos: Dornil Sobrinho

Secretaria Municipal da Comunicação